Educação e diversidade
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Direitos Humanos e Pluralidade Cultural
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“A luta pela sobrevivência seleciona os mais aptos, mais fortes e mais espertos, e elimina os menos dotados. As características que facilitam a sobrevivência são transmitidas aos descendentes, firmam-se e identificam uma nova espécie. As espécies vivem em constante evolução”. (Charles Darwin)
A história do ser humano é marcada pela eliminação simbólica e/ou física do “outro” Independente de cor, raça, origem ou religião e apesar da miscigenação brasileira, o padrão estético e social mais aceito no Brasil continua a ser o europeu, ou seja: Homem, branco, heterossexual e bem sucedido financeiramente. O processo de negação do “outro” é fruto do imaginário social, por possuir pré-estabelecido, conceitos do que é ser belo, ser homem, ser bom, ser importante, etc. No Brasil a situação é ainda mais complexa devido o discurso que todo brasileiro é fruto de um intenso processo de miscigenação que resultou num país diversificado e culturalmente harmônico. Porém, as relações cotidianas mostram situações preconceituosas, discriminatórias e racistas contra mulheres, índios, homossexuais, afro-descendentes, etc. em diversos segmentos da sociedade.
Estudos revelam que independente da pluralidade cultural, existe três tipos básicos de seres humanos: • Ser Condicionado: não desenvolve personalidade própria, não percebe ou interage com o mundo em que vive. São fisiológicos e condicionados ao meio externo. Aceita sem questionar, as imposições sociais, culturais, política e religiosa. (mão-de-obra braçal). • Ser Inteligente, mas condicionado: são capazes de compreender e adquirir conhecimentos, mas continuam condicionados ao meio externo. Apesar de possuir personalidade própria e crítica, têm pouca iniciativa (mão-de-obra qualificada). • Ser inteligente e livre: percebe tudo e tira conclusões próprias.