Educação sexual
O presente trabalho está inserido no âmbito do plano curricular do 1º ano do curso de Licenciatura de Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa - Faculdade Ciências da Saúde no Porto. Sendo o tema abordado “Ouvir e Escutar será a mesma coisa?”
Este trabalho tem como finalidade permitir uma maior compressão desta temática uma vez que escutar não é uma coisa que se possa aprender de repente. É um processo. O Ser Humano foi feito para falar mas seríamos incapazes de pronunciar uma só palavra se antes não a tivéssemos recebido (Torralba, 2010).
A pesquisa bibliográfica efectuada permitiu a construção do quadro teórico deste trabalho, no qual são abordados definições dos conceitos de Escutar e Ouvir, caracterizações dos factores que interferem nestes actos, bem como demonstração da importância dos mesmos na prática de enfermagem.
Neste trabalho e com o objectivo de sustentar as pesquisas efectuadas, realizaram-se inquéritos à população de modo a obter-se a opinião dos mesmos sobre a postura do enfermeiro no saber escutar.
I. Parte teórica
1. Definição de Escutar versus Ouvir:
Escutar é um acto inconsciente, voluntário, que tem como propósito compreender o outro.
Não decidimos ouvir, no entanto decidimos o que queremos e quem queremos escutar. De forma que a escuta é selectiva, ao passo que o acto de ouvir está intimamente ligado aos nossos sentidos externos, ou seja o acto de escutar distingue-se pela o acto de atenção que colocamos quando se está ouvir algo.
Não se pode escutar toda a gente nem tudo o que nos rodeia, pois não há tempo para isso, nem espaço, nem capacidade para o fazer atentamente, deste modo revela-se de extrema importância neste processo seleccionar e distinguir podemos é claro, cometer erros.
O acto de escutar exige assim uma predisposição, uma disponibilidade interior, uma concentração, bem como vontade de decifrar a mensagem do outro, de entender o que se diz e, sobretudo, o motivo por que se diz da forma como