educação, psicopedagogia
Este artigo tem o objetivo de fomentar a discussão através de uma visão psicopedagógica as seguintes questões: Como o mundo dos surdos se entrelaçam com a sociedade ouvinte; como é a modalidade de aprendizagem do surdo e o sistema de avaliação brasileiro; como é a família de um surdo quando seus pais são ouvinte e como é a família do surdo quando apensa seus filhos são ouvintes e como a tecnologia Ve-Libras, pode contribuir na comunicação entres surdos e ouvintes.
Palavra chave: Comunidade surda, ouvinte, modalidade de aprendizagem, família e tecnologia.
Introdução:
Através desta pesquisa verifiquei que o surdo vive num mundo paralelo ao dos ouvintes, e que este paralelo pode se estreitar através da libras e da tecnologia vê-libras, pois o surdo não tem interesse em aprender a língua dos ouvintes, pois a comunidade surda tem sua língua própria a libras, seu costumes seu modo gestual de ser infelizmente alguns deles acabam ficando na marginal, porque os ouvintes estão em maior quantidade, exigindo que estes surdos se adéquem ao mundo ouvinte, sem levar em conta sua particularidade de aprendizagem. A comunidade surda aos pouco vem ganhando espaço no meio social dos ouvintes, reivindicando seus direitos, seu espaço de existir e de poder assumir a sua diferença sem precisar ser um ouvinte.
O surdo ao longo da historia
No Egito no ano de 4000 antes de Cristo os surdos eram privilegiados enviados dos deuses, acreditava-se que os surdos se comunicavam em segredo com os deuses.
Citado por Moises no velho testamento em Levítico 19:14 “Não amaldiçoaras aos surdos... mas terá temor de teu Deus. Eu sou o Senhor.
Por Heródoto o filosofo no ano de 485 antes de Cristo classificou os surdos como seres castigados pelos deuses.
Na china no ano de 483 antes de Cristo os surdos eram lançados ao mar na comemoração da festa de Agárico em adoração ao deus Tautates.
Na Grécia, em Atenas e em Esparta no ano de 425 antes de Cristo os surdos tinham um fim semelhante, sendo