EDUCAÇÃO PREVENTIVA
Público alvo: alunos de 5º ao 8º ano A educação para a sexualidade sempre foi ensinada de forma insuficiente e tarde demais para ser útil. É tratada de forma bastante discreta, pois existe o medo de ofender determinados grupos. Percebemos, cada vez mais, que a educação para a sexualidade não deve ser simplesmente apresentada na puberdade, mas gradualmente introduzida como parte essencial do currículo escolar e de acordo com a faixa etária dos alunos; Podemos observar que o comportamento sexual hoje é diferente do passado e segundo vários autores estudados, a transformação dos padrões de relacionamento sexual ocorrerá se essa educação for uma prática de autonomia entendida como desenvolvimento de atitudes e valores próprios e da consciência de que cada um pode e deve fazer escolhas pessoais e responder por elas. Dessa forma, a orientação sexual deve ser um momento de instrumentalização para a vida sexual e não apenas discorrer sobre itens de comportamentos preventivos.
É função da escola promover a saúde em seu sentido mais amplo. Entre suas incumbências está, promover o desenvolvimento físico, social, e psicológico dos alunos, bem como considerar também o desenvolvimento das emoções e da autoestima como parte central dos objetivos.
“Omitir informações é prejudicial a elas e aos outros, pois a ignorância pode levar a comportamentos inadequados e também ao preconceito.”
OBJETIVOS GERAIS
Que os alunos possam:
• Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade;
• Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde.
• Identificar e repensar tabus e preconceitos referente à sexualidade, evitando comportamentos discriminatórios e intolerantes e analisando criticamente os estereótipos;
• reconhecer como construções culturais a s características socialmente atribuídas ao masculino e feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;