Educação não formal
PEDAGÓGICA
Lúcia Aparecida PARREIRA*
Pe. Mário JOSÉ FILHO**
RESUMO: O presente estudo discorre sobre a educação formal hoje e as possíveis práticas pedagógicas na educação não formal para crianças e jovens. Objetiva compreender os possíveis motivos que levam esse público à participação nos espaços de educação não formal. Busca, além disso, refletir que o processo de educar ocorre além dos espaços institucionais educativos. Sendo importante considerar a educação na sua complexidade e que extrapole o mero aprendizado básico, elementar e acadêmico, voltado a uma minoria homogênea que por muito tempo dominou e monopolizou o conhecimento e sua gestão para si mesma. Tal realidade mostra que há um grande caminho a percorrer e investir nas políticas educacionais brasileiras.
PALAVRAS-CHAVE: educação não formal. prática pedagógica e educação. A Educação Brasileira escolar pode ser conhecida através de dois grandes campos, segundo Ghiraldelli Jr. (2003), o da política educacional e o das idéias pedagógicas.
Para o autor:
A palavra educação pode ser derivada de uma das palavras do latim, ou mesmo de ambas: educere e educare. A primeira tem o sentido de “conduzir de fora”, “dirigir exteriormente”; a segunda, o sentido de sustentar, alimentar, criar. Em ambos os casos trata-se de instruir, mas com conotações diferentes que, por sinal, casam-se com posturas pedagógicas diferentes. E a palavra Escola tem sua origem etimológica na palavra grega schole. E na Grécia correspondia ao lugar de aprendizado e/ou recreação (GHIRALDELLI JR. 2003).
* Psicopedagoga, Mestre em Educação e Doutoranda em Serviço Social pela
FHDSS-UNESP, Campus de Franca/SP. Endereço: Av. Brigadeiro Guedes
Muniz, 559, Barretos/SP, fone: (17) 33243120, luciaparreira@uol.com.br.
** Livre Docente e Doutor em Serviço Social e Professor do Departamento de
Serviço Social e do PPGSS, da FHDSS – UNESP, Campus de Franca/SP.
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