Educação na China

Quando pensamos na China logo nos vem em mente um país desenvolvido que está entre as grandes potencias mundiais. Mas por trás de todo esse sucesso, há um grande investimento na educação, e um grande esforço da sociedade em tornar seus jovens cultos. A maioria dos estudantes gasta em média 13,8 horas diárias fazendo lição de casa, segundo o governo chinês. A média mundial é de 4,9 horas. Com isto a média de alunos chineses aprovados em Harvard, é de 80% a 95%.
Em um país como o Brasil pensamos que passar muito tempo estudando, é algo maçante e desgastante, o que a China prova ao contrario. Pesquisas mostram que não há tanta diferença no bem-estar mental de jovens brasileiros e chineses. A taxa de suicídio de jovens entre 15 e 24 anos na China é de, 6,9 casos por 100 mil habitantes que é parecida com a brasileira 5,2. A prevalência de depressão também mostrou um quadro benigno, a China teve a taxa mais baixa (12%), bem inferior à brasileira (28%). Sem contar no consumo de álcool por adultos chineses que é mais baixo do que o de brasileiros.
A questão cultural e o convívio familiar social protegem seus habitantes. Mais e mais pesquisas sobre o assunto vêm mostrando que interações sociais, e não dinheiro ou status é o que fazem uma pessoa feliz. Um estudo observou que encontrar um grupo de amigos uma vez por mês tem o mesmo efeito sobre a felicidade que dobrar de renda.
Uma das semelhanças da educação na China com o Brasil é o “Enem Chinês”. Uma bateria de provas em que é decido o futuro dos jovens que terminaram o ensino médio. Com a nota do exame, os alunos tentam entrar em uma vaga em uma das universidades chinesas.
Toda essa evolução no ensino chinês vem ocorrendo desde 1978, com as reformas econômicas. O que nos mostra que o Brasil também possui condições de alavancar sua educação, utilizando outros recursos ou testando alguns utilizados pela China, pois nenhum país é igual ao outro. Apenas o que é igual entre os países, é que a educação é que os faz