educação matematica na visao de paulo freire
Paulo Freire trás em seu discurso a necessidade de mostrar a naturalidade do exercício matemático pois dentro de cada ser humano há escondido um matemático que terá ou não chance de acordar, e aquele que não foi despertado , talvez pudesse ter sido bom. “Bem, uma coisa eu acho, que se esse matemático que existe dormindo em mim tivesse despertado, de uma coisa eu estou certo, ele seria um bom professor matemática”(paulo freire) .
Assim para ele faz-se necessario uma alfabetização da matemática,que mostre a naturalidade da matemática, como uma condição de estar no mundo,democratizando a mesma, pois a compreensão da matemática virou uma coisa profundamente refinada, quando na verdade não é e não deveria ser.
A prática educativa se funda não apenas na inconclusão do ser humano, mas na consciência da inconclusão. É em cima desses dois pés, de um lado a inconclusão, do outro a consciência da inconclusão, é aí que se funda a educação. A educabilidade humana não tem outra explicação senão nesta assunção de inconclusão consciente. .
Mediante isto os educadores precisam saber que ensinar não é transferir conhecimento, transferir conteúdo. É lutar para com os alunos, criar as condições para que o conhecimento seja construído, seja reconstruído. Isso é que é ensinar. Enquanto não se estiver convencido disso, então e se saberá o que é ensinar, nem o que é aprender. Assim os princípios de Paulo Freire como a dialogicidade, contribuem significativamente no processo de ensino-aprendizagem da matemática, pois desafiam e incentivam uma transformação no processo de ensino e da aprendizagem em matemática, ambos caminhando juntos mediatizados pelo (com) mundo. Pois , segundo Freire, que não há ensino sem aprendizagem e não há aprendizagem sem ensino. Dessa forma podemos dizer que educadores e educadoras desenvolvem simultaneamente um ensinar-aprender e os educandos e educandas desenvolvem simultaneamente um