Educação Jesuítica

Até 1759, a educação era de responsabilidade dos padres jesuítas, que começaram no Brasil em 1549, com Tomé de Souza (Governador Geral) e Padre Manoel de Nóbrega. Tendo como líder Inácio de Loyola (Fundador), sendo fundado em 1534 na capela de Montmartre em Paris, com ideais de defesa da fé católica, pautada por uma disciplina de influência militar. Foram padres da época também Vicente Rodrigues e José de Anchieta. Tinha como finalidade preparar os indivíduos para a vida, ensinando-lhes letras e valores cristãos (catequese). A educação era feita de acordo com as classes sociais, isto é, se fosse de Portugueses e seus dependentes, uma forma, e índios, negros e mestiços, outra forma.Trouxeram em sua bagagem o ensina da moral, dos costume e religiosidade européia, assim como os seus métodos pedagógicos. Dispuseram-se a ensinar aos índios, a ler e escrever, foram cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga), e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia). Nas escolas Jesuítas tinham alguns princípios, como a unificação do método de ensino por todos os professores, concentração e atenção silenciosa dos alunos e um processo de ensino de repetição e memorização dos conteúdos apresentados. Todos esses princípios sobressaem na Ratio Studiorum (Ordem de estudos ou Plano de estudos), que são normas e estratégias que visavam a formação integral do homem, de acordo com a fé e a cultura católica daquele tempo. Além do curso básico de alfabetização, ofereciam curso de Letras e Filosofia (secundários), e Teologia e Ciências, nível superior. No curso de letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica, e no curso Filosofia Lógica, Metafísica, Moral, Matemática, Ciências Físicas e Naturais, Medicina, Arquitetura, Teatro. Quem pretendia avançar e possuía recursos, ia estudar na Europa, na Universidade de Coimbra (Portugal) ou Montpellier (França). Os jesuítas