Educação infantil
Como reflexo de uma sociedade que muda constantemente, o que acontece entre os muros coloridos das escolas de Educação Infantil também viveu mudanças intensas nas últimas duas ou três décadas.
Mas ao contrário do que acontece no mundo dos esportes, da tecnologia, da política e das ciências, que ganham horários nobres para anunciar suas melhores mudanças e descobertas, a pré-escola foi mudando de maneira silenciosa.
A escolinha, como conhecida por muitos, foi tornando-se mais eficiente, mais profissional, mais exigente consigo própria. Tecnologias, estudos e pesquisas foram incorporados nos currículos.
Debates calorosos foram estabelecidos entre os que defendiam a idéia da primeira infância como um tempo exclusivo de brincadeira e os que apregoavam a pré-escola como forma de preparo para a vida escolar a ser iniciada aos sete anos.
Legislações foram revistas. Especialistas ouvidos. E a história da Educação Infantil está em plena construção em nosso país. A concepção do que ensinar, e como ensinar, (se é que se deve ensinar – ainda para alguns) está num movimento constante. E esse movimento, essa discussão, essa procura por novos caminhos tem gerado crescimento em qualidade no que acontece dentro dos muros da educação infantil.
Vindos dos muros de fora, recebemos todos os anos pais de novos alunos. Felizes com seus rebentos, e incertos quanto à importância da educação infantil para eles.
A maioria dos pais de educação infantil tem na sua própria “pré-escola” ou “jardim de infância” a referência sobre como será a Educação Infantil de seu filho. E esse lapso de décadas provoca conflitos e insegurança sobre como relacionar-se com a escola de