Educação física
No Brasil, a Educação Física teve seu início baseada, principalmente, em instituições militares e na classe médica.
Segundo Guirhaldelli Júnior (1988), o Brasil apresentou 4 fortes tendências: A Educação Física Higienista (até 1930); A Educação Física Militarista (1930-1945); A Educação Física Pedagogicista (1945-1964) e a Educação Física Competitivista (pós-1964).
No fim do século XIX, foi traçada uma tendência Higienista que visava modificar hábitos de saúde e higiene da população, dessa forma com o equilíbrio orgânico e um físico saudável, o corpo seria menos suscetível às doenças. Porém, foi encontrada uma certa resistência por parte da elite dominante, que associava os exercícios físicos ao trabalho físico realizado pelos escravos. Essa resistência tornou difícil a implementação da Educação Física nas escolas. Porém, uma outra tendência tomou conta do Brasil, a tendência Militarista, favorecendo a pregação do aprimoramento do físico para mantermos a Ordem e o Progresso. Essa tendência durou aproximadamente até o fim da 2ª Guerra Mundial, fato que acabou gerando uma nova tendência, uma tendência Pedagogicista, que visava fazer do professor de Educação Física um pedagogo, uma tendência que tornou a Educação Física mais educativa do que física, tendência essa que durou aproximadamente até o golpe de 1964, dando lugar a tendência Competitivista, uma tendência que visava acima de tudo, a formação de atletas. Colocando o desporto como diretriz da Educação física escolar. Na década de 1980, essa tendência foi perdendo força, o Brasil não se tornou uma potência olímpica e não conseguiu adquirir novos adeptos, isso gerou uma reformulação na Educação Física, no qual passamos a ter uma visão de que o aluno é um ser humano integral, que abrange dimensões psicológicas, sociais, cognitivas, e afetivas, chegando assim, a Educação Física que temos hoje.
Parâmetros Curriculares Nacionais
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