Educação física no ensino médio
Nesta fase da Educação Básica, não é possível pensar o esporte, deixando de lado as capacidades físicas de rendimento, que são: força, velocidade, resistência e flexibilidade. Claro que essas capacidades devem ser trabalhadas e desenvolvidas a qualquer momento, no entanto, se faz necessário pensar o quanto vamos exigir dos educandos nesse sentido, mas nessa fase (ensino médio), isso tornasse obrigatório, considerando o estágio de desenvolvimento físico e, as possibilidades de práticas esportivas efetivas nessa faixa etária.
Os PCNs (parâmetros curriculares nacionais) incluem como conteúdo nas aulas de Educação Física no Ensino Médio que os alunos deverão “desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, aplicando-as em suas práticas corporais” (p. 164).
1.1 Aspectos Gerais
O rápido crescimento longitudinal que ocorre nesse período de desenvolvimento do aluno, segundo Weineck (1999), leva à harmonia das proporções corporais, tendo efeito positivo sobre a coordenação motora. Também nessa fase, um grande aumento de força e a grande capacidade de memorizar movimentos proporcionam condições ideais para o aprimoramento esportivo, o aperfeiçoamento da técnica e para a atividade intensiva, relacionada ao condicionamento físico. Inclusive o fim da adolescência coincide com a fase de desempenho máximo de algumas modalidades e torna-se uma fase adequada para a adoção de um método de trabalho especializado.
1.2 Conteúdos Específicos
Essa é uma fase em que se focaliza a especificidade das modalidades esportivas, dando maior ênfase ao aprimoramento dos movimentos básicos (fundamentos) que constituem a parte técnica, propiciando um aprimoramento tático e que culmina com a necessidade do aperfeiçoamento físico.
Além disso, as estruturas formais de competições torna-se um atrativo importante para essa faixa etária, possibilitando a discussão e construção das formas de disputa de competições, regulamento etc.
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