Educação física adaptada
As crianças deficientes possuem as mesmas necessidades que as crianças sem problemas: necessidade afetiva, social, física e intelectiva. Possuem um grande potencial que necessita ser despertado e acreditado. Precisam conviver em sociedade e desfrutar dos benefícios que o bem social, proporciona ao homem. A imagem para o deficiente de um mundo hostil, rejeitador ou mesmo super protetor precisa ser mudada em prol de um controle de estímulos mais favoráveis e necessários. A invalidez não significa que ela está condenada sempre ao fracasso e limitações. Elas podem se relacionar bem com qualquer pessoa, principalmente com aqueles que os entendem, e para entendê-los não é preciso pré-requisitos. Basicamente tratá-los da mesma forma como tratamos qualquer outra pessoa: sem distinções, pena ou protecionismo, e, sobretudo acreditando em sua potencialidade. Temos que procurar fazer parte de um mundo que acreditam ser só deles, e tentando mostrar o mundo real que na verdade é tão cheio de seqüelas como aquele que eles pensam ser só deles. Nos como educadores devemos fazer o máximo para convivermos num só mundo compartilhando problemas, vibrando com suas vitórias, e mostrando o verdadeiro amigo e professor nas derrotas. Ter um aluno especial é um desafio e ao mesmo tempo um presente, pois para atingirmos um objetivo para o qual se dirigem nossos esforços da atividade física para deficientes. Uma finalidade magnífica, e que vale a pena se esforçar. O professor ao assumir o potencial que pode investir nestes alunos, na área educacional e física, será responsável pela organização do espaço físico e o construtor do espaço lúdico, que não deixa de ser sócio cultural. Nessa organização, ele não pode suprimir a criança, mas deve criar um espaço para sua decisão, valorizando o máximo as possibilidades de criatividade do aluno, intervindo o menos possível.
Alguns aspectos da atividade física que devem ser considerados se desejamos atingir o nosso objetivo como