educação fisica

DA GINÁSTICA NA FORMAÇÃO
ENTENDIMENTO DA REALIDADE

SUPERIOR PARA A

GINÁSTICA NA ESCOLA: BUSCANDO

O

PROF.: IEDA PARRA BARBOSA RINALDI
Doutora em Educação Física pela UNICAMP e Professora do Depto. de Educação Física - UEM
PROF.: ELIZABETH PAOLIELLO MACHADO DE SOUZA
Dpto. de Educação Motora - FEF/UNICAMP Grupo de Pesquisa em Ginástica Geral da FEF – UNICAMP

1. INTRODUÇÃO
As modificações mais efetivas, principalmente no que diz respeito ao aspecto pedagógico, aconteceram na e após a década de 60, quando novos incentivos foram realizados diante da preocupação com a formação pedagógica.
Faria Júnior, afirma que, em 1962, o quadro alterou-se para duas formações distintas, o técnico e o licenciado. Porém, de acordo com Silva (1983), em 1969 houve uma nova mudança no currículo, transformando as duas formações de profissionais em uma só, a Licenciatura em Educação Física e Técnico de
Desportos. Entretanto, em função da escola ter deixado nos dias atuais de ser o principal mercado de trabalho, muitas escolas superiores de Educação Física em Licenciatura, acabam muitas vezes por optar atender o mercado de trabalho, e suas disciplinas passam a não priorizar a escola. O fato recente de maior importância foi a nova regulamentação dos currículos dos Cursos de Educação Física, na década de 80. A comunidade acadêmica de Educação Física mobilizou-se para oferecer uma nova postura para o ensino superior, coerente com o momento e as aspirações atuais da sociedade brasileira. Os currículos sofreram grandes mudanças, tanto no que diz respeito à carga horária, como em relação a algumas disciplinas que deixaram de existir e outras que foram introduzidas. Com relação às disciplinas relacionadas com as manifestações gímnicas, algumas mudanças aconteceram. Após a reformulação curricular de 1987 (Resolução n.º 03 de 16 de junho de 1987), a disciplina de Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) “passou a figurar em quase todos os cursos fazendo parte da