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POR JORNALISMO PORTAL EF
É possível levar uma vida normal ao saber lidar com as peculiaridades da diabetes.
Considerado um problema de saúde pública e uma epidemia mundial, a diabetes é uma doença crônica e metabólica que afeta pessoas de todas as idades e sexo. De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a doença acontece quando há uma deficiência na utilização da glicose pelo organismo, levando à hiperglicemia devido a problemas na produção ou no uso do hormônio insulina. “Ela é bastante perigosa justamente porque é uma doença silenciosa cujas complicações vêm a longo prazo e afetam vários órgãos, como rins, coração, pulmão, retina e até os nervos”, conta o Professor Dr William Komatsu da Unifesp. (www.bio-track.com.br).
Os números são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que atualmente são 374 milhões de diabéticos em todo o mundo e o número de mortes em decorrência da doença devem dobrar entre 2005 e 2030. O endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduíno Tschiedel, conta que os custos da doença são enormes também, não apenas para o diabético e sua família, mas também para todo o sistema de saúde, fazendo com que a prevenção se torne cada vez mais necessária e essencial. “Mas não tenho dúvidas de que na próxima década o número de diabéticos vai aumentar. Quanto mais urbana a população, maiores as chances de desenvolver a doença, por causa do sedentarismo. Além disso, se continuarmos com esse estilo de vida americano, muito prático, com alimentos gordurosos e porções maiores, teremos um incremento da diabetes tipo 2. A do tipo 1 também cresce, mas não se sabe ao certo qual o gatilho ambiental que leve a ela”, diz Tschiedel.
O Ministério da Saúde divulgou, em novembro do ano passado, que a diabetes mata quatro vezes mais do que a Aids e supera o número de vítimas do trânsito. A