educação fisica na idade media
Não podemos afirmar a existência de uma
Educação Física na Idade Média, pois a
predominância de jogos e brincadeiras não representava maiores comprometimentos com o corpo, mais apenas uma forma recreativa de passar o tempo. As atividades físicas eram voltadas a preparação militar do homem em defesa do domínio do seu senhor.
A queda do império romano, também foi muito negativo para a Educação Física, principalmente com a ascensão do cristianismo que perdurou por toda a Idade Média.
A Idade Média conheceu um espirito desportivo, provavelmente superior ao que se conheceu a própria Antiguidade Grega.
A prática de atividades físico-desportivas foi e continua a ser uma das constantes do comportamento humano.
Uma vez desaparecida a ginástica higiênica, o
único vislumbre de preparação física intensa durante o período medieval foi a levada a cabo pelo cavaleiro feudal, orientada para a guerra, torneios e justas.
A crise que a educação física atravessou durante o longo período que vai do século VI ao século XIV deveu-se fundamentalmente ao espiritualismo imposto pela
Igreja,
que procurava prioritariamente a saúde (ou salvação) da alma, condenava o orgulho da vida terrena e menosprezava toda a atividade físico-desportiva.
Assim, o atletismo, por exemplo, que tinha sido a base da educação física na Grécia antiga, praticamente desapareceu na Idade Média.
A igreja proíbe qualquer pratica de atividades
Físicas, o culto ao corpo era uma verdadeiro pecado, somente a saúde espiritual e a fé, pois a igreja passava a impor suas vontades
Os jogos Olímpicos não são realizados na Idade
Média. Foi uma situação muito difícil, as únicas manifestações que existiam eram as artísticas informais, a dança e algumas apresentações circenses denominados os Bobos da Côrte e posteriormente os acrobatas populares.
Por isso, como expoente quase único da educação física pode citar-se o