educação fisica inclusiva
A história do desporto para pessoas portadoras de deficiência começou na cidade de Aylesbury, Inglaterra. A pedido do governo inglês, o neurologista Ludwig Guttmann, que fugira da perseguição aos judeus na Alemanha nazista, criou o Centro Nacional de Lesionados Medulares no Hospital de Stoke Mandeville, destinado a tratar homens e mulheres do exército inglês feridos na Segunda Guerra Mundial. Embora já se promovessem atividades esportivas para portadores de deficiência, principalmente na Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha, foi em 1948 que este conceito ganhou caráter oficial, com a realização dos Jogos de Stoke Mandeville. O próprio Dr Guttmann organizou o evento em Stoke Mandeville, que contou com a participação de 16 atletas veteranos de guerra. A realização dos jogos coincidiu com a disputa, em Londres, da XIV Olimpíada, demonstrando o desejo de seu idealizador de que um dia os portadores de deficiência tivessem a sua Olímpiada. Os métodos de Guttmann foram se expandindo pelo planeta. Médicos do mundo inteiro começaram a adotar a prática sistemática do esporte como parte essencial da reabilitação médica e social dos pacientes. Graças a essa notoriedade, em 1952, um grupo de veteranos de guerra holandeses participou da competição, que ganhou o caráter de Jogos Internacionais de Stoke Mandeville. Considerando os novos rumos da educação especial para o século XXI,ou seja, a perspectiva de inclusão, não podemos mais pensar em educação especial desvinculada da educação geral. E o mesmo ocorrendo com a educação física adaptada, que no nosso entendimento não pode mais ficar desvinculada da educação física geral. Ora, é evidente a total incompatibilidade nos objetivos traçados para cada uma, porém essa nova perspectiva, a inclusão, veio de certa forma questionar as práticas