Educação em saúde
2.1 – Educação em Saúde.
Conforme Paulo Freire (2002) “ensinar não é transferir conhecimento mas criar as possibilidades para sua produção ou construção”.
Assim podemos afirmar que a educação é importante na construção de um ser adulto e capaz de exercer sua cidadania.
O Rio de Janeiro foi o responsável pela primeira atividade voltada para a Educação em Saúde. Em 1924 Carlos Sá e Cezar Leal Ferreira criaram em São Gonçalo o “Primeiro Pelotão de Saúde em Escola Estadual” (BRASIL,sd).
Em 1925, Antonio Carneiro Leão adotou o modelo em escolas primárias em todo o Rio de Janeiro. Ainda em 1925, Horácio de Paula Souza cria a Inspetoria de Educação Sanitária e centro de Saúde do Estado de São Paulo. Estas tinham por objetivo favorecer a formação da consciência sanitária. Surge então o título de Educador Sanitário preparado pelo Instituto de Higiene do Estado. Estes educadores eram responsáveis por difundir noções de higiene para alunos das escolas primárias estaduais. Pernambuco também criou a Inspetoria de Educação Sanitária do Departamento de Saúde e Assistência.
Na década de 30 surge o Ministério Educação e Saúde – MES - que reafirmou a idéia de centralização administrativa, conseqüência do momento histórico-político. Isso gerou um sufocamento das atividades estaduais (BRASIL, sd)
A reestruturação do Departamento Nacional de Saúde do MES transformou o serviço de Propaganda e Educação Sanitária em ‘Serviço Nacional de Educação Sanitária’ como afirma Levy et al (BRASIL, sd). Tinha por objetivo “formar já coletividade brasileira uma consciência familiarizada com problemas de saúde”. (BRASIL, sd).
Em 1942 com a criação do Serviço Especial de Saúde Pública – SESP, a primeira grande transformação quanto ao entendimento referente às ações de educação em saúde e estas foram reconhecidas como “atividades básicas nos planos de trabalho” (BRASIL, sd) e a responsabilidade de executar estas atividades