EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES: HOSPITAL
Durante a disciplina “Educação em Espaços Não Escolares”, pudemos conhecer os diversos locais de atuação do pedagogo. Ao contrário do que o senso comum nos indica, o pedagogo tem a possibilidade de atuar em áreas distintas à escola. Estes espaços de atuação variam de empresas, igrejas, museus, mídias, hospitais, abrigos e afins.
Na resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006, no Art. 2º afirma que as Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. E no Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de: c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; os pedagogos poderão planejar, acompanhar, coordenar, executar e avaliar projetos e experiências educativas não escolares.
Apoiados a partir de 2006 pela lei como mostrada acima, os pedagogos podem então se interar nos espaços não escolares abrindo assim seu leque de opções conforme mencionado no início.
No presente trabalho, focaremos a atuação do pedagogo no espaço hospitalar, onde será apresentada uma breve pesquisa sobre o desenvolvimento do pedagogo nesta área e como a realidade se dá no Hospital Cruz Azul.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Segundo Aquino e Saraiva (2011) a discussão em torno das especificidades do trabalho pedagógico no Curso de Pedagogia são frequentes, este foi criado no Brasil em 1939, por meio do decreto-lei nº. 1190 e um dos seus maiores objetivos era formação de profissionais para atuar na escola secundária. No