educação de jovens e adultos
“aliviada” nas matérias ensinadas, ou seja, uma faciilitação.
Esta facilitação aos alunos do noturno, é, contudo, paradoxal em relação ao rendimento dos estudantes, pois o índice de reprovação é maior entre aqueles que freqüentam à escola à noite. Outra grande barreira a ser vencida é a evasão escolar. O alto nível de reprovação do noturno não é um problema só da atualidade. O livro de Célia Pezzolo de
Carvalho, “Ensino Noturno:” realidade e ilusão, publicado na década de 1980 já apontava este paradoxo. Pezzolo concluiu que; “ em síntese, ensina-se menos a noite, exige-se menos e reprova-se mais”.2 Portanto, as questões levantadas são: Por que o alto índice de evasão no período noturno, já que existe uma facilitação dos conteúdos? E até que ponto a flexibilidade do conteúdo prejudica a formação dos alunos que estudam a noite? A resposta a esse paradoxo é objetivo central deste artigo. Mais do que isso, pretende-se ainda apontar possíveis soluções para que ao menos se atenue esse problema.
2
CARVALHO,Célia Pezzolo de. Ensino Noturno: realidade e ilusão. 9 ed. São Paulo, Cortez, 2000. (
Coleção: Questões da Nossa Época; V.27) p.57. 3
DESENVOLVIMENTO
A