Resumo do texto “Deixando o Preconceito de Lado e Entendendo o Behaviorismo Radical”
PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO – V.23 n.3 Brasília set. 2003
Putting prejudice aside and understanding the radical behaviorismo
Rodrigo Pinto Guimarães
Psicólogo, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestrando em Análise do Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC - SP).
O Behaviorismo surgiu com uma proposta à Psicologia, que tem como o objeto de estudo o comportamento. Na Idade Média, a igreja explicava o comportamento humano pela existência da alma. Já no início do século os cientistas o faziam pela existência de uma mente. Ambas são posições essencialmente dualistas: o homem é concebido como tendo duas naturezas uma mental e uma física. Ao mesmo tempo em que essa alma ou mente causavam e explicavam o comportamento, esse comportamento era a única evidência desta alma ou desta mente.
No mentalismo (Poder na mente), o acesso às idéias ou imagens se faria somente através da introspecção, que seria então revelada através de uma ação, gesto ou palavra. É preciso destacar que os processos cognitivos são uma forma de animismo ou mentalismo, em suas origens.
O Behaviorismo surgiu em oposição ao mentalismo e ao introspeccionismo. Houve por parte da ciência uma ênfase na obtenção de dados mais objetivos mais claros. Essa proposta feita à Psicologia se fez sentir com a proposta de Watson em 1924. Ele propôs várias mudanças entre elas o estudo do comportamento por si mesmo e a realização da experimentação. Essas características se aplicam no que mais tarde chamamos de behaviorismo radical.
O que seria realmente o comportamento? A frente dessa dúvida começou-se a se ter várias explicações. Cada qual com embasamentos científicos, teóricos e evidências para a concepção do que realmente seria o “comportamento”. Para o behaviorista Metodológico, por exemplo, o que importa é a concordância dos observadores, dando ênfase no procedimento