Educação como base para um futuro financeiro saudável.
Educação como base para um futuro financeiro saudável.
Por: Andik Correia Dutra
Derek Bok, educador norte-americano, uma vez citou: “se você pensa que educação custa caro, experimente a ignorância”, numa tentativa de convencer seus seguidores da importância do conhecimento. No âmbito financeiro, não poderia ser diferente, o acesso à gama de serviços dessa origem vem crescendo cada vez mais, se tornando condição necessária para a vida econômica dos indivíduos. Entretanto, no Brasil, existe uma significativa parcela da sociedade que se endivida cada vez mais devido ao mau uso desses serviços, ocasionado pela falta de educação financeira.
De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, educação financeira é o processo pelo qual agentes financeiros melhoram sua compreensão a respeito de produtos e conceitos financeiros, mediante informação, instrução e aconselhamento direto; o que promove a habilidade e a confiança necessárias para que os indivíduos se tornem mais conscientes dos riscos e das oportunidades financeiras. Dessa forma, as pessoas passam, a fazer escolhas fundamentadas, adquirem conhecimento de como encontrar ajuda e passam a tomar ações eficazes objetivando melhorar seu bem estar financeiro.
O economista Ricardo Pena Pinheiro buscou uma definição que se relaciona diretamente com o dia-a-dia, “habilidade que os indivíduos apresentam de fazer escolhas adequadas ao administrar suas finanças pessoais durante o ciclo de sua vida. Usuários desse tipo de produto, quando devidamente instruídos, têm a capacidade de lidar com as questões financeiras do cotidiano e as imprevistas, avaliarem o impacto das decisões para a sua vida e a de sua família, compreender seus direitos e suas responsabilidades e ter o conhecimento de fontes de consulta.”
A educação financeira tratada desde a infância ajudaria as