EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO CONTESTO DA PROMOÇÃO DE PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS
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Há muito tempo a educação alimentar e nutricional está vinculada às campanhas educativas. O povo de baixa renda é o principal alvo dessas campanhas. Em meados de 1970 a renda foi considerado o obstáculo para ter uma alimentação saudável. Os conteúdos da disciplina Educação Nutricional foram influenciados pela Educação Nutricional Crítica, a partir disso passa-se a discutir a fome e não apenas a desnutrição. Em 1990 a alimentação passou a ser direito humano, com isso surgiram vários programas do governo para combate a fome, como por exemplo, o Programa Fome Zero. A PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição), tem o propósito de garantir a qualidade dos alimentos colocados para consumo no País, promover práticas alimentares saudáveis e a prevenção de distúrbios nutricionais. Em 2003, pela OMS, foi lançada a Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, que estimula a prática de alimentação saudável juntamente com atividade física e o controle do tabaco, para reduzir as doenças e as mortes do mundo.
A educação nutricional auxilia a população na escolha de hábitos saudáveis. É importante avaliar as experiências de campanhas, fazendo com que elas mostrem a realidade e consigam fazer com que as pessoas entendam o risco que estão correndo. As habilidades requeridas para uma boa informação são mais de comunicadores do que de educadores.
A inclusão da educação nutricional nas escolas, contribuiria bastante para uma bom entendimento dos indivíduos. Atualmente, cresce a importância do estudo sobre as práticas alimentares sob o enfoque socioantrologico, no entanto a socioantropologia persiste o vazio das abordagens educativas no campo da educação alimentar e nutricional.