Educaçao
Nos últimos 15 anos, o Brasil tem realizado significativas reformas e mudanças em todos os níveis de ensino. Tais como, avanços na ampliação do acesso, na redução das desigualdades sociais de acesso, na permanência, com a elevação da quantidade de alunos que concluem o Ensino Médio, na ampliação do número de profissionais da educação e da escolarização dos mesmos, na criação de um sistema de avaliação estruturado e tecnicamente sólido e no desenvolvimento de mecanismos de descentralização da gestão.
Enfim, no aumento de políticas, programas, planos, leis, diretrizes e propostas de estratégias para melhorar a qualidade da educação nacional. Ainda, é grande o número de alunos que não chegam a completar 12 anos de estudos; a escolarização e muitos programas de formação de professores sofrem com a precariedade e pouca qualidade; muitos alunos têm baixos resultados nas avaliações de desempenho e de aprendizagem; e, muitos que concluem o ensino básico, além de não conseguirem entrar na universidade, também, carregam déficits elementares de aprendizagem; falta clareza em relação à padrões mínimos de qualidade para as escolas e para a educação em geral; há problemas relativos à valorização, proletarização e precarização do trabalho docente.
Nos últimos anos, o debate público brasileiro vem sendo submetido à comparação do "Brasil do passado" versus o "Brasil do presente".
Olhando pelo retrovisor, o país de fato caminhou a passos largos rumo à Educação. Há cerca de 60 anos, o que é muito pouco em termos históricos, o Brasil era um país eminentemente agrícola, com baixíssimos índices de acesso à educação e à cultura tanto aos níveis básico quanto ao intermediário e superior. Chegando mais perto, por volta da década de 1980, os períodos de super e hiperinflação, associado às crises de empregabilidade, prejudicaram e sobretaxaram os mais pobres, intensificando ainda mais as gritantes desigualdades socioeconômicas, sociais e