Educaçao
O processo de formação de uma criança passa por diferentes fases e que servem para direcionar o seu papel junto a sociedade; primeiro para o desenvolvimento do seu caráter e segundo para direcioná-la em um conjunto de ações que a levarão a condição de cidadã. É claro que ao longo desse caminho entre a infância e a fase adulta, quando passamos a ser independentes, ou pelo menos deveríamos ser, existem milhares de situações que conduzirão o ser, a pessoa, a definir o seu papel social.
A família, em primeiro lugar, por ser o elo que liga a criança aos primeiros contatos com o mundo, tem uma função primordial: preparar a criança para que o mundo a conheça e segundo, melhorar o mundo para que a criança o conheça. Complicado isso. Como preparar a criança para que o mundo externo a receba? Como orientar a criança sobre todos os percalços que ela terá na vida fora do grupo familiar que, deve ser, o elemento de proteção desse pequeno cidadão?
Ao mesmo tempo a família precisa contribuir na formação e transformação do mundo externo, fora do núcleo familiar, para receber esse ser. Como fazê-lo?
Talvez, essas respostas serão conhecidas com o passar do tempo. Penso que, o primeiro passo a ser dado, vem de uma palavra muito utilizada e pouca aplicada em sua essência: ATITUDE.
Estamos cada vez mais isolados em nós mesmos e transmitimos todo esse isolamento para os nossos filhos e ignoramos completamente que a nossa função é educá-los da melhor maneira possível para entregá-los ao mundo. Como é forte a expressão “entregá-los”. Mas é isso que acontece a partir do momento que começam a caminhar com seus próprios pés. Ao descer dos nossos braços, onde os protegemos, o mundo passa a ser o elemento a ser descoberto, explorado, com seus perigos, com suas tristezas e alegrias.
O papel da família, e quero deixar claro que a minha concepção de família, ultrapassa a figura de pai, mãe e irmãos, é orientar os componentes do grupo e não pode isolar todo o