educaçao inclusiva
Para possibilitar o acesso de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, toda escola deve eliminar suas barreiras arquitetônicas e de comunicação, tendo ou não alunos com deficiência, nela matriculados no momento (Leis 7.853/89, 10.048 e 10.098/00, CF).
Faz-se necessária, ainda, a adoção de recursos de comunicação alternativa/aumentativa, principalmente para alunos com paralisia cerebral e que apresentam dificuldades funcionais de fala e escrita.
A comunicação alternativa/aumentativa contempla os recursos e estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil compreensão ou inexistente (pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis).
Prevê, ainda, estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, no caso de deficiência física, com engrossadores de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos (mouse, teclado, acionadores especiais).
4.1 Paralisia Cerebral:
Consiste em um grupo heterogêneo de condições patológicas não-progressivas do movimento e da postura, que se manifestam no início da vida, atribuídas a várias etiologias, conhecidas e desconhecidas, envolvendo o cérebro imaturo.
Não é doença, mas apresenta inabilidade, dificuldade, descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo e dano ao Sistema Nervoso Central, que afeta os músculos e sua coordenação motora, podendo afetar a articulação da fala - alguns apresentam dificuldade de se comunicar e, muitas vezes, são confundidos como deficientes mentais.