Educar é preciso prevenção, conscientização sobre dst/aids e cidadania
JUSTIFICATIVA
Atualmente falar sobre sexo nas escolas e na comunidade não é mais “tabu”. Porém sabemos que pessoas entre 15 e 49 anos de idade vivem com HIV ou alguma doença sexualmente transmissível no país, causando um considerável aumento ao contingente de pessoas nos postos de saúde, hospitais e prontos socorros do SUS, resultando em superlotação, falta de leitos e um custo alto em recursos financeiros para o tratamento das doenças.
Uma das mais eficientes “formas de tratamento” é a prevenção, pois sem a doença não é preciso urgência medica ou gastos caros para seu tratamento. A orientação sexual é de extrema importância para crianças, jovens e adultos, mas é preciso informações de forma correta. Se a família não supre sozinha essa necessidade é responsabilidade dos educadores, gestores e lideres de comunidades, desempenharem o papel de orientadores de forma correta e envolvente, para que essas pessoas sentem-se motivadas a mudarem ou melhorarem seus hábitos de prevenção, buscando assim uma vida mais saudável e sem preocupações ou stress.
Muitas vezes escolas de ensino médio ou fundamental não têm um projeto de educação sexual continuo e focado aos adolescentes. Nosso propósito é desenvolver uma ação educativa de orientação sexual com foco em DST e AIDS, nos ambientes escolares. Fazer com que esta atividade seja um momento comum e agradável sem “Tabus”.
DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO, DO PROBLEMA E DA POPULAÇÃO-ALVO
Desde o inicio da epidemia de AIDS observou-se sua ocorrência em todas as comunidades de nosso país. Os casos de AIDS avançam pelo território do Pará e colocam o Estado na 14ª posição entre os de maior incidência da doença no Brasil. Pularam de 12,4 para 14,7 por 100 mil habitantes, segundo a Vigilância Epidemiológica Estadual DST/AIDS. O Ministério da Saúde informou que a epidemia se estabilizou nos grandes centros urbanos, mas cresceu nos municípios menores e em situação socioeconômica precária.