Educacional Avalia O

A análise histórica da Psicologia e da Educação no Brasil permite compreender que o inicio desta relação está presente desde o período da Antiguidade Clássica, nas ideias dos filósofos Protágoras, Górgias, Pitágoras, que questionavam o conhecimento, saberes psicológicos e proposições educacionais. Destacam-se dois outros importantes momentos para o desenvolvimento dessas articulações: o período Medieval, considerado uma rica fonte de estudos para se compreender as relações entre filosofia, educação e psicologia; neste período a escolástica considerava que o educando possuía o saber de forma ativa, mas era necessário o auxilio de um mestre. A Idade Moderna marcada pela efervescência de ideias, amplitude de proposições filosóficas que possibilitaram o aumento da analise das relações entre teoria do conhecimento, fenômeno psicológico e educação.
O amplo campo de estudo resultante das analises das relações acima citadas, estende-se para a Contemporaneidade, como afirma Antunes (2011). As correntes filosóficas, tais como, racionalismo, empirismo e associacionismo constituíram importantes bases para a concepção da Educação e do processo pedagógico.
No que diz respeito às relações entre Psicologia e Educação no Brasil, alguns pontos das denominações e da natureza de suas relações devem ser esclarecedoras. Neste aspecto, Antunes (2001) propõe uma periodização dividida em cinco momentos distintos, os quais permitem verificar a transformação dos saberes psicológicos em Ciência e, posteriormente consolidando a ciência psicológica em profissão. Essa periodização divide-se em:
1. Pré Institucional (Período Colonial): a educação era articulada ao fenômeno psicológico, abordando temas como aprendizagem, desenvolvimento psicológico e controle do comportamento; sendo o empirismo uma das bases para o entendimento da aprendizagem concebida como produto da experiência.
2. Institucional (século XIX): as principais fontes de estudo eram as Instituições de Ensino Superior, Secundário e