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O livro, “O que é o método Paulo Freire” do autor Carlos Rodrigues Brandão, traz um relato sobre a aplicação do “Método Paulo Freire de Alfabetização de Adultos” que alfabetizou milhares de pessoas em 40 horas em todo o mundo. O método não foi feito apenas com a intenção de educar, mas, de preparar o cidadão para a vida, para a humanização. “POR QUÊ? PRA QUÊ”, alguém pensou em alfabetizar os adultos? Na visão de Freire, as pessoas não precisavam apenas saber ler e escrever, mas precisavam aprender a pensar, a debater, a discutir, a refletir e, a partir disso, repensar uma nova sociedade. Brandão inicia falando sobre o nascimento desse livro, junto às suas conversas com Paulo Freire. Os rascunhos constituíam quase que seu diário de viagens, entre São Paulo e o Nordeste do Brasil, especificamente a cidade de Angicos no Rio Grande do Norte. O autor nos deixa a par de como surgiu o método e de como foi implantado na cidade de Angicos. Nascia, junto com aquele método, “um novo sentimento de Mundo, uma nova esperança no Homem. Uma nova crença, também, no valor e no poder da Educação” (BRANDÃO, 2008). Um ponto marcante relatado por Brandão foi o encontro da “Semana de Arte e Filosofia”, que aconteceu em fortaleza vinte anos após o evento de Angicos. Nessa semana foram abordadas questões do trabalho com a Educação Popular, e a presença de Paulo Freire tão esperada para que pudessem colocar em dia todas as conversas sobre os anos passados, não aconteceu, pois, Paulo estava muito cansado da carga de trabalho que exercia e também por que acabara de voltar do exílio. Em “UM DIA, PERTO DE ANGICOS”, Carlos Brandão fala da experiência e da aplicação do método Paulo freire, em que um grupo de jovens universitários sonhava com a Educação e por meio dela a libertação do homem. Inicialmente foi feito uma experiência na cidade de Recife, que se ampliou mais tarde em Angicos, Mossoró e João Pessoa, na Paraíba. As primeiras experiências foram feitas com agricultores, por