Educa O F Sica NOVOS OLHARES
“O homem cresce vivendo seu corpo distraidamente”. Esse é um alerta de Santín (1992) para que o homem perceba seu corpo de uma maneira real. Para isso, devemos pensar na Educação Física integrada ao ato educativo. Concordamos com Gonçalves (1994, p. 117) quando afirma que a Educação Física é, sobretudo, educação: “A Educação Física como ato educativo está voltada para a formação do homem, tanto em sua dimensão pessoal como social”. A intenção é possibilitar a formação da personalidade e da participação do homem na sociedade. Esse é um ideal educativo em que a educação Física pode ser participativa. Para Gonçalves (op. cit.), a Educação Física, como ato educativo, relaciona-se diretamente com a corporeidade e o movimento do ser humano, pois o homem é ser corpóreo e motriz. Por estar implícita a tendência mecanicista nas raízes da Educação Física, esse é o momento de cortá-la, não negando sua história, mas lutando pela conquista de uma nova situação. É nesse sentido que a Educação Física deverá caminhar, concebendo o homem como um ser corpóreo e motriz. Verificamos que a Educação Física nas escolas correspondeu a diferentes momentos históricos. Precisamos parar para refletir qual Educação Física queremos para um futuro próximo. Observamos um distanciamento da Educação Física no processo educacional, sendo esse fato inconcebível. Pellegrinotti (1993, p. 111) acredita que: a disciplina Educação Física, dentro do ambiente escolar, necessita urgentemente assumir uma postura mais comprometida com os conhecimentos que são gerados na área, para transmiti-los à juventude, possibilitando assim aos alunos liberdade para elaboração de trabalhos de vivências corporais.
É nessa perspectiva que acreditamos que os movimentos experimentados pelas crianças propiciarão a construção e a formulação de novos princípios, para os quais se torna necessário estimularem e incentivar, para que todos possam ser beneficiados pela sua prática. Santín (1992)