Educa o no corpo
Centro de Ciências da Saúde- CCS
Educação Física-Bacharel 2º período-matutino
Disciplina: Práticas Gímnicas
Docente: Vanderléa Ana Meller
Acadêmica: Raiza Cardoso Polato
Educação no corpo, a rua, a festa, o circo, a ginástica.
Na Europa, ao longo de todo o século XIX, a ginastica cientifica afirma- se como parte significativa dos novos códigos de civilidade. Exibe um corpo milimetricamente reformado, cujo porte ostenta uma simetria nunca antes vista. Forma-se no século XIX, uma pedagogia do gesto e da vontade, configurando- se, uma "educação do corpo", já reconhecida como importante, e a ginastica com suas prescrições enquadra-se nessa pedagogia e faz-se portadora de preceitos e normas.
Os corpos desde cedo não podem fugir dos padrões da normalidade Desde a infância, ou melhor, sobretudo nela, deve incidir uma educação que privilegie a retidão corporal, que mantenha os corpos aprumados e retos. Estudos sobre a ginastica no século XIX estão carregados de descrições detalhadas de exercícios físicos que podem moldar e adestrar o corpo, imprimindo-lhe este porte, reivindicam com insistência seus vínculos com a ciência e se julgam capazes de instaurar uma ordem coletiva. Com estes indícios, a ginastica assegura, neste momento seu lugar na sociedade burguesa. Sua pratica é diferente em todos os países como expressão da cultura, este movimento constrói-se a partir das relações cotidianas, dos divertimentos e festas populares, dos espetáculos de rua, do circo, dos exercícios militares, bem como dos passatempos da aristocracia. Na Europa no século XIX, que consolida uma dupla revolução, e o lugar da formação de um novo homem e de uma nova sociedade regida por.
Um "espirito capitalista" que passa a dominar quase exclusivamente aquele presente. Este tempo/espago regido por este "espirito" afirma e difunde uma crença desmedida no chamado progresso e ancora-se nas conquistas da ciência, esta nova religião do homem oitocentista, que cria