Educa Ao Para A Saude
Binet e Bourliere, citados por Gonçalves, referem que o envelhecimento diz respeito a todas as modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que aparecem como consequência da ação do tempo sobre os seres vivos, enquanto Robert define o envelhecimento como a perda progressiva e irreversível da capacidade de adaptação do organismo às condições mutáveis do meio ambiente.
Torna-se assim evidente que o envelhecimento não é uma doença vive-se, logo envelhece-se.
Existe vários factores que se relacionam com o processo de envelhecimento, dos quais podemos dizer que é diferente de indivíduo para indivíduo.
Lidz caracteriza o envelhecimento em três fases, podendo o idoso não chegar a todas, ou pelo contrário, atingi-las em simultâneo.
A primeira fase denomina-se de idoso. Nesta fase não existem grandes alterações orgânicas: as modificações observam-se no modo de vida provocado pela reforma, o individuo ainda se considera capaz de satisfazer as suas necessidades.
A segunda fase é designada por Senescência. Ocorre no momento ou quando o individuo passa a sofrer alterações na sua condição física, ou de outra natureza, que o levam a ter de confiar nos outros, o que corresponde a uma velhice avançada.
A terceira fase é a Senilidade. Aqui o cérebro já não exerce a sua função como órgão de adaptação, o indivíduo torna-se quase dependente e necessita de cuidados completos.
De acordo com Ferreira e Alba embora se saiba que no processo de envelhecimento interferem diversos factores, ainda não são todos conhecidos, mas sabe-se que o sexo e a raça influenciam a longevidade.
Para além destes factores, há também a considerar que o envelhecimento é influenciado por factores externos ou ambientais, socioeconómicos e profissionais.
A nível individual, têm influência negativa no envelhecimento, os problemas de obesidade, hábitos tóxicos (álcool, tabaco, droga) e o não respeito por factores higiénicos (alimentação, exercício físico).