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Estamos no auge de uma campanha eleitoral para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.
Em função disso, estamos convivendo com as propagandas eleitorais, veiculadas na TV, no rádio, nas redes sociais, nas ruas... O objetivo, certamente, é fazer com que o eleitor analise propostas, conheça os candidatos e, democraticamente, escolha aqueles que apresentarem uma filosofia política que se enquadre na sua própria filosofia política.
O voto é a materialização da fé, da crença e da esperança de que “aquele” candidato (o escolhido) faça realmente a diferença.
Mas é exatamente daqui que partem os questionamentos que fizeram nascer esta coisinha parecida com crônica: quem neste país tem, realmente, uma filosofia política? Qual partido político tem uma ideologia a ser seguida e respeitada (coligações, das mais estranhas, mostram o contrário)? Quem segue seus ideais e luta por eles de maneira justa, digna e honesta, se nunca, "na história deste país", as diretrizes da educação foram voltadas para incentivar o conhecimento e o acesso à ciência política?
É... Nunca houve nenhum interesse para que se aprendesse a diferença entre um verdadeiro estadista e um politiqueiro, entre alguém que faz a história ou uma fraude convincente.
Nelson Mandela, em um de seus pronunciamentos, disse que a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.
Já para Paulo Freire, "não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor...”.
Mas a nossa realidade indica que a escola não se preocupou em formar cidadãos críticos (não baderneiros), que soubessem ler as verdades nas entrelinhas do discurso ou pudessem detectar as mentiras, ditas no calor da eloqüência.
Ao contrário, sempre foi incentivado o modelo de pensamento colonialista, no qual as idéias e os ideais são afogados por um poder protecionista e