Editorial Desigualdade Social TEXTO
Nessa época, Período Homérico, por volta do século XI a.C., as comunidades, conhecidas como genos, transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada geno, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho.
Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos que perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. A partir deste momento a economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos além do, o artesanato grego, com destaque para a cerâmica, comercializados através do Mar Mediterrâneo. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a acumular moedas de metal.
Como consequência, houve grandes divisões na sociedade, de acordo com o poder “monetário” de cada indivíduo, que acabam estando presente até os tempos modernos. Como por exemplo, a tão conhecida sociedade estamental, representada por uma pirâmide na qual o topo, a menor parte, é aquela parcela mínima da população que possui maior poder e influência e a base, a maior parte, que sustenta, no caso a sociedade, são aqueles que não têm acesso a uma boa formação e estão sujeitos às decisões dos demais.
Além do fato de ter tal divisão desfavorecedora, essas camadas mais baixas não tem o acesso necessário à uma educação, saúde ou qualquer outro tipo de serviço básico de boa qualidade, fato que não auxilia no desenvolvimento social, cultural, educacional e econômico do país.
Como exemplo, tem se o Brasil, que apesar de