Edema Pulmonar Agudo
Edema Agudo Pulmonar
Ana Paula Rabello Dias
RA: 6657396568
Taboão da Serra
2015
Edema agudo do pulmão
O edema agudo de pulmão é uma grave situação clínica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente.
O EAP é desencadeado por aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares (normalmente é 10 mmHg e passa a ser 30 mmHg) quando é de origem cardíaca, costumeiramente relacionado com a insuficiência súbita do ventrículo esquerdo. Pode acontecer por complicação de infarto agudo do miocárdio, por insuficiência cardíaca, por lesões oro valvulares como a estenose mitral, crises hipertensivas, reposições volêmicas em cardiopatas, por miocardite, uso de fármacos cardiotóxicos ou com fármacos com efeito inotrópico negativo como anestésicos, quimioterápicos, antidepressivos e antagonistas do cálcio.
O edema agudo de pulmão surge de forma abrupta, frequentemente como complicação de uma insuficiência cardíaca congestiva, taquicardia ou taquiarritmia, infarto agudo do miocárdio extenso com comprometimento grave da função ventricular esquerda ou estádios terminais de neoplasias.
Também pode ser causado por obstrução das vias respiratórias gerando aumento da pressão pulmonar para mais de 25mmHg (o normal é 15mmHg) e drenagem do plasma sanguíneo dos capilares pulmonares. Além disso, pode ter causas neurológicas que prejudiquem a regulação da respiração pelo centro pneumotáxico como uma convulsão ou neurotoxina.
Ao exame físico é constatada pele fria e pegajosa, sudorese abundante, turgor cutâneo diminuído e cianose, pulsos filiformes (exceto quando a causa é hipertensiva), a ausculta é com presença de estertorações abundantes (se for assimétrico deve-se pensar em patologia inflamatória associada ou isolada), bulhas de 3 ou 4 tempos com ritmo de galope e pode haver sibilância.
Na questão hemodinâmica fatores devem ser avaliados. A pressão arterial sistêmica e