Ed Fisica Batimentos Cardiacos
Cada pessoa tem o seu ritmo próprio — os dois tipos de variações mais importantes são as bradiarritmias (ritmos cardíacos lentos: menos de 60 batidas por minuto) e as taquiarritmias (ritmos cardíacos com mais de 100 batidas por minuto) — mas os batimentos podem ser mais vagarosos ou mais apressados sem que isso implique um problema.
“Podem existir variações do ritmo cardíaco além dos 60/100 que não constituem uma doença”, adianta Carlos Morais. Por exemplo, “é natural que quando se faz exercício físico, o coração acelere porque tem de aumentar o débito cardíaco e o fornecimento de sangue aos vários órgãos do corpo; quando uma pessoa pratica exercício físico, as pulsações podem acelerar para 110,120, 130… voltando ao normal no final da atividade”. Por outro lado, “em condições de repouso ou durante a noite, é natural que o ritmo desça para os 50,40, sem que isso signifique risco cardíaco”.
Contudo, quando essas alterações do ritmo (arritmias) estão associadas a outros sintomas podem ser causa importante de mortalidade. A maioria das arritmias é benigna, aquela que não mata. No entanto, há que ter em conta que sua primeira manifestação pode ser, de fato, a morte súbita.
QUANDO O RITMO SE TORNA UM PROBLEMA
O que são as arritmias?
“Uma arritmia por definição é uma perturbação do ritmo cardíaco”, define o cardiologista. As arritmias podem aparecer em qualquer idade e mesmo em corações saudáveis. “No entanto, por norma, estão associadas a outras doenças do coração. Com a idade, podem haver pequenos danos que provocam alterações degenerativas próprias da idade”, acrescenta. As arritmias só devem constituir preocupação se estiverem associadas a sintomas específicos.
Quais os sintomas?
Pequenas alterações de ritmo, o coração a bater desordenadamente, pequenas pausas de ritmo, palpitações, etc. Se o ritmo cardíaco for muito lento ou rápido, há um