ed. especial
1. IDADE ANTIGA
Palavras-Chave: Abandono; Extermínio.
Na antiguidade a pessoa com deficiência mental ou física era considerada como um castigo divino, ou seja, eram encaradas como apenas algo material e não espiritual como o ser humano. Assim sendo normal na época o extermínio e abandono de indivíduos com deficiência. Pois a sociedade da época era muito padronizada por ideais estéticos, atléticos e guerreiros, os que fugiam desse padrão eram rejeitados.
Porém, pode-se encontrar na bíblia e na literatura da época passagens que permitem concluir sobre sua natureza e procedimentos. A pessoa diferente, com limitações funcionais e com necessidades diferenciadas era abandonada ao relento, era exterminada ou vivia à margem da sociedade. Alguns eram aproveitados como fonte de diversão, como bobos da corte e, muitas crianças deformadas eram jogadas nos esgotos.
[...] viam a deficiência física como algo Intolerável, descartando o deficiente físico no momento do nascimento.
(SILVA, 2003, p.4)
Fonte: www.paulimbr.blogger.com
2. IDADE MÉDIA
Palavras-Chave: Tortura e acolhimento
Na Idade Média, as pessoas mentalmente afetadas e/ou defeituosas não eram mais exterminadas da sociedade, pois eram tidas como criaturas de Deus. Deixam, então de ser executadas, mas eram tratadas a partir de uma relação de proteção-segregação, ou seja, era estabelecida uma relação de caridade, pois era garantido o alojamento e a alimentação, sendo abrigadas em igrejas, ou serviam de material de exposição, como bobos da corte. Esses acontecimentos tinham como finalidade esconder e isolar aqueles que eram considerados inúteis, incômodos à sociedade, no caso as pessoas com deficiências. A deficiência foi atribuída a causas divinas; a sociedade passou a atribuir uma alma a todas as pessoas e acreditar que todos mereciam um tratamento caridoso mesmo que fossem