Ed. das crianças
O filosofo Crisipo misturava a seus livros não apenas passagens mais obras inteiras de outros autores, num deles a Medéia de Eurípides; e dizia Apolodoro que, se suprimisses dele o que havia de alheio, seu papel ficaria e branco. Nessa pouca idade, a manifestação de suas inclinações e tão frágil e tão obscura, a promessas incertas e falsas que é difícil estabelecer sobre elas algum julgamento firme. Aquilo que tiver acabado de ensinar faça a criança coloca-lo em cem facetas e adaptar a tantos outros diversos assuntos, para vencer ela realmente os versos assuntos, para ver se realmente o captou e incorporou, tirando dos pedagogismos de Platão, a instrução sobre seu progresso. É prova de crueza e de indigestão regurgitar o alimento sua operação, se faz mudar a característica e a forma do que lhe deram para digerir. Aristotélico que mais geral de seus dogmas sólidos e de toda verdade é a conformidade com doutrina de Aristóteles, ele mostra que quem segue outro nada segue, nada encontra, ate mesmo nada procura. O Platão, em sua República, parece lhe dar-lhes muita importância. Aquele que, como nosso costume comporta tenta em uma mesma lição e com idêntica medida de conduta reger muitos ritos de tão diversas medidas e formas, não é espantar que em uma toda multidão de crianças mal encontrem duas ou três que apresentem algum futuro normal de seu método. Epicarpo diz que quem vê e quem ouve a inteligência e que tudo aproveita que tudo dispõe que age que domina e que reina; todas as outras coisas são cegas, surdas e sem alma. Fala que é precisa acostuma-lo ao sofrimento e a reduza dos exercícios a fim de treina-lo para o sofrimento e a surdez da luxação, da cólica, do cárcere e da tortura. Que não os atletas imitam os filósofos em paciência; e mais vigor de nervos que de animo. Deve- se educar esse filho para poupar e bem gerir sua inteligência, quanto a tiver adquirido; para não se formalizar com tolices e mentiras que forem ditas em sua presença. A alma que