Ecoturismo
Segundo os “Marcos Conceituais da Segmentação do Turismo”, o ecoturismo é definido como “o segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação, busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações.”
O termo, propriamente dito, começou a ser utilizado no país por volta dos anos 80, quando a conscientização ambiental entrou em voga , no âmbito mundial. O Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR), nesse mesmo período, desenvolveu projetos nessa área, que acabou sofrendo um boom em consequência da realização da (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento) Rio 92/Eco 92. A partir daí, esse ramo do turismo começou a ter mercado, com uma formação constante de guias especializados, com conceitos em desenvolvimento e diretrizes a serem seguidas.
A definição de ecoturismo, citada no primeiro parágrafo, foi cunhada em 1994, com a publicação das “Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo”, parceria entre a EMBRATUR e o Ministério do Meio Ambiente. Porém, mundialmente, o ecoturismo já era praticado há anos, mais precisamente quando o Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, foi criado. Seus visitantes foram considerados os primeiro ecoturistas.
Com o avanço tecnológico em grande escala, aliado simultaneamente à destruição em massa do meio ambiente, o Ecoturismo passou a incorporar práticas que estão de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável, como: usar os recursos de forma sustentável, reduzir o consumo exagerado e o consequente desperdício, planejamento estratégico, a fim de manter a atividade turística à longo prazo, manter a diversidade em suas diversas formas, preferir a economia local em detrimento da importação, envolver a comunidade local, entre outros. Portanto, fica clara a necessidade do equilíbrio entre