Econommia
Por Fernando Rebouças
Nos primórdios das trocas comerciais, os produtos eram trocados sem objeto ou documento de intermediação, conhecido como escambo, a troca era efetuada, por exemplo, quando se trocava um machado por 20 quilos de grãos; duas galinhas por uma cadeira, etc. As mercadorias eram de igual valor quando exigiam quantidade aproximada de horas de trabalho.
As famílias com o passar do tempo foram se especializando na cultura e artesanato daquilo que lhes seriam úteis e facilmente trocado, haviam famílias que criavam carneiros, outras que só faziam martelos, mesas, roupas e assim adiante. Objetos e elementos de maior procura de troca tornaram-se nos primeiros intermediários, um deles era o carneiro, por exemplo, se o dono dos machados precisasse de botas, ele teria que primeiro adquirir um carneiro (animal muito procurado na época) para trocar com o dono das botas.
Entre as famílias e aldeias nem sempre haviam carneiros para estipular as trocas, iniciou-se o uso de metais preciosos como o ouro e a prata, que inicialmente eram usados no formato irregular e bruto, até serem aperfeiçoados em forma de disco com impressões da região de origem, daí o embrião do que chamamos de moeda.
A moeda tem a função econômica de simplificar as transações comerciais, substituindo o sistema arcaico de troca via escambo. A moeda instituiu a troca indireta e triangular (compra e venda), sendo uma forma de armazenar os valores.
A moeda tem a função jurídica por ser o meio legal de pagamento de dívidas, com valor conferido por lei. Ninguém pode se negar receber uma moeda em bom estado e com valor inscrito. Depois do Renascimento Comercial e da formação de Estados na Europa entre os séc XIV e XV, ocorreu o processo de nacionalização da moeda, que a partir de então não seriam mais impressa por cidades e sim por nações,atualmente a tendência é a utilização de moeda única dentro de blocos econômicos como já ocorre na União Européia, no uso da moeda Euro.
Fontes