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Contexto – Social, Econômico, Político e Geográfica (no final do século XIX e começo do século XX)
No Final do século XIX, com a exportação do café, as elites começaram a mudar-se para a capital com a intenção de modelar a cidade ao seu gosto e inserir São Paulo no cenário das grandes metrópoles como Nova York, Chicago e torna-la o centro econômico do pai. No último censo do final do século XIX São Paulo continha trezentos mil habitantes e já mostravam um aumento vertiginoso populacional, a capital recebia imigrantes vindo de outras partes do pais e de europeus ocasionou um aumento desordenado da cidade e causando um aumento desenfreado de uma população de marginalizados.
Este processo de ocupação dos centros urbanos no país, não está relacionado a fatores ligados à industrialização, mas sim a um processo que se inicia no período imperial por medidas governamentais para dinamizar a economia do país e que tem influência direta nas classes pobres e despossuídas. A “Lei do Ventre Livre”, de 1871, que declarava livre todo o filho de mãe escrava que nascesse após a promulgação desta lei; a “Lei do Sexagenário”, de 1885, que decretava alforria a todos os negros maiores de 65 anos e, finalmente a “Lei Áurea”, de 1888, que determinou o fim da escravidão são exemplos clássicos desse processo migratório para centros urbanos. Neste mesmo âmbito também as imigrações de europeus para o Brasil que dentro de um processo de uso de mão-de-obra, primeiramente para suprir a carência das lavouras de café, tem enorme relevância no inchaço das cidades (BRUNO, 1954, pp. 908-911).
Os negros libertos foram despejados de suas residências ondem trabalhavam nos cafezais, e buscaram a capitam a procura de empregos e moradia, e acabaram se juntando a parcela de pobres que já existia na cidade.
No começo do século XX o atual prefeito Antônio Prado comandou uma mudança na paisagem urbana, ruas foram abertas e praças criadas como por exemplo a do Anhangabaú e a reforma da praça