Vila Economizadora

VILA ECONOMIZADORA

Resumo

No inicio do século XX, São Paulo começou a se tornar a maior cidade do Brasil, com a chegada de imigrantes a cidade foi ganhando novas construções e loteamentos. Com a vinda dos imigrantes e o crescimento das indústrias, os bairros operários foram surgindo, ao redor de estações ferroviárias, linhas de bondes e concentrações fabris. As maiorias desses imigrantes e migrantes trabalhavam nas indústrias e moravam em cortiços, de forma muito precária, ou em moradias construídas para eles, as vilas operarias. Uma delas foi a Vila Economizadora.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A proposta deste trabalho é apresentar os conjuntos habitacionais e comerciais denominados Vila Economizadora, tombados pelo IPHAN, CONDEPHAAT, CONPRESP e D. P. H., composta por 135 casas residenciais de até 130 m² a Vila Economizadora foi idealizada principalmente ao aluguel residencial. A proposta foi elaborada dentro dos padrões da época, visto que em 1881 o Vereador Major Domingos Sertório (1824 – 1910) propôs normas para regulamentação de cortiços, porém em 1893 as condições que os operários viviam eram insalubres, sendo elaborado um relatorio sanitário, que gerou as determinações do Código Sanitario do Estado de São Paulo de 1894, dentre as quais exigia que as vilas operarias fossem construídas fora da aglomeração urbanizada na colina. A Lei 498, de 1900, manteve a regra dos três cômodos, mas obrigava um banheiro para cada moradia.
Construida pela Sociedade Mútua Economizadora Paulista , entre 1908 e 1915, num terreno de várzea do Tamanduatei, no bairro da Luz, entre as avenidas do Estado e Tiradentes, originalmente composta por 147 edificações, sendo 127 residenciais e 20 comerciais, organiza-se em seis quadras composta por oito tipologias de edificações térreas para uso residencial. Na década de 70 doze imóveis foram desapropriados e demolidos para o alargamento da avenida do