Economia
1.1 Surge a economia de mercado
Com o passar dos anos não se percebeu o grande avanço tomado na economia de mercado.
Essas mudanças foram observadas por Thomas Becon no início do séc. XVI, ele condenou o crescente materialismo da sua época. Cinquenta anos mais tarde Thomas Wilson notou que a aristocracia havia sido afetada, onde os cavalheiros deixaram de se dedicar às guerras e passaram a ser bons maridos, aproveitando suas terras, gerando lucros com elas.
Thomas e Wilson descreveram que o modelo tradicional segundo cada pessoa nasce predeterminada, estava desfalecendo. Camponeses acostumados a realizar serviços para os senhores feudais, passaram a ter que pagar pelo arrecadamento da terra utilizada, motivo que os fizeram vender parte de seu produto para obter pagamento, ocuparam sua lavoura com produtos que pudessem ser vendidos.
Comunidades de camponeses rurais e praticamente auto-suficientes, produziam um excedente pago ao senhor em produtos, trabalho e ocasionalmente dinheiro. Esse excedente era o que permitia à aristocracia adquirir produtos de luxo. Desenvolveu- se então uma economia dual, vilarejos de camponeses e centros comerciais.
Transformação da Europa em uma economia de mercado, início do século XV. As descobertas marítimas dos séculos XV e XVI abriram enormes oportunidades de negócios e desencadearam um fluxo na capital rumo à Europa na forma de ouro e prata. Novas estratégias de guerras usadas pelos novos governantes, requeriam dinheiro e controle. Criaram-se sistemas de impostos nacionais e fluxos de renda.
Os bem-sucedidos foram aqueles que souberam poupar, reinvestir os lucros em seus negócios, calcular preços e custos e assumindo riscos visando ganhos.
1.2 Religião e Economia
Os teólogos estavam preocupados com a reconstrução dos fundos éticos da
Economia. Argumentavam que a vida na terra era apenas um prelúdio para a eternidade: princípios morais tinham que prevalecer.