Economia verde
Nos últimos tempos, as intensas mudanças nos modos de produção ampliaram de modo radical a capacidade da humanidade de produzir bens. Com a maior oferta de bens, a condição de vida da população está cada vez melhor, de modo que a população trabalha menos e recebe muito mais do que seus antepassados. Mas, essa super capacidade de produção trás consigo grandes problemas em relação ao meio ambiente. É necessário desenvolver novas formas de energia, priorizar a tecnologia limpa e eficiente, criar produtos e serviços apoiados na biodiversidade e ecossistemas, gerenciar os resíduos, construir e reformar as “cidades verdes”, e por fim, elaborar métodos de produção que considerem os limites naturais do planeta, de modo que a oferta de bens e serviços possa continuar se ampliando para toda a população sem afetar a qualidade de vida associada ao meio ambiente. Popularmente, isso é chamado de economia verde, que visa o desenvolvimento sustentável, onde se busca a harmonia entre os recursos naturais, o crescimento econômico e a sociedade. Diferentemente das crises passadas, podemos dizer que o momento atual é outro, ainda que trate das mesmas temáticas como, escassez de recursos naturais, poluição, desastres ambientais, distribuição de renda desigual, pobreza, entre outros. A diferença se dá na escala, velocidade e complexidade. Para melhor compreensão, temos a crise financeira global que teve início em 2007, e perdura até os dias de hoje, é considerada, por muitos economistas, como a pior crise financeira desde a Grande Depressão de 1929. Uma das principais lições que podemos tirar dessa experiência é que a forma habitual de gestão da economia já não é mais conveniente. A nova economia verde é, portanto, uma alternativa apropriada e uma maneira mais sustentável de fazer negócios. Uma economia verde é descrita como uma economia