ECONOMIA solidária
Aparentemente, esses parâmetros buscam em sua essência criar expectativas positivas para a economia, buscando pavimentar o caminho para os investimentos produtivos.
História: Para encontrar as origens da economia solidária no Brasil, podemos partir do quadro das condições socioeconômicas e políticas das últimas décadas; podemos falar dos embates da sociedade civil frente à crise e ao desemprego estrutural, do terreno onde vão brotar as experiências de economia solidária; ou podemos fazer o caminho no sentido contrário: partir do que temos hoje no campo da economia solidária e voltar para trás para ver em que condições, onde, por que e como os passos foram dados. Os dois procedimentos têm suas vantagens e inconvenientes; o melhor, então, é mesclá-los. Neste Seminário, que faz a junção entre o mundo da academia e o mundo do trabalho, devemos resgatar o processo de surgimento de experiências autogestionárias e solidárias, a atuação de movimentos sociais, sindicatos, ONGs, igrejas, prefeituras e governos de esquerda que lhes deram e dão suporte e promovem sua organização em fóruns, feiras, redes e tantas outras iniciativas; mas também fazer a história da ação dos intelectuais para nomear e pesquisar este campo. Vou deter-me mais nesta segunda história, sem depreciar a outra, pois a pesquisa acadêmica para ter algum sentido deve nutrir-se da realidade concreta que ela vai tentar compreender e analisar e, além do mais, muitas vezes vamos encontrar o mesmo agente em ambas as realidades servindo de mediador cultural entre essas duas esferas. No Brasil, para a economia solidária tornar-se uma problemática, ela teve que aparecer como um setor próprio e