ECONOMIA SOLIDÁRIA- EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS- EJA
Em discurso à Organização Internacional do Trabalho (OIT)1 em junho deste ano, o secretário-geral das Organizações das Nações Unidas (ONU)2 Ban Ki-moon, classificou o desemprego entre os jovens como “o grande teste do nosso tempo” declarando uma verdadeira “epidemia do desemprego juvenil” e solicitou urgência nas atitudes governamentais quanto as iniciativas e melhorias de emprego para os jovens.
Em relação a esta situação que se encontra os jovens hoje em dia, o Chefe da ONU explicou que “Muitos estão presos a trabalhos mal remunerados e sem proteção da economia informal, enquanto outros descobrem que sua educação não os preparou corretamente para o mercado de trabalho contemporâneo”.
No ano de 2008, houve uma iniciativa por parte do FNDE/MEC3 em relação a inserção social no mundo contemporâneo de jovens e adultos obrigando, a partir do ano de 2009, as instituições públicas de ensino superior e federais de educação profissional e tecnológica com ensino superior a desenvolver ações de educação de jovens e adultos com ênfase na Economia Solidária. As orientações para o desenvolvimento das ações foram lançadas pelo FNDE através da Resolução nº51 de 15/12/08 que considera entre outros aspectos o impacto de políticas que integrem educação, trabalho e geração de renda para os jovens e adultos.
Na verdade, o cenário atual, é um mundo globalizado e competitivo, ou seja, capitalista. A sociedade moderna está em constante transformação e apresenta diversas demandas sociais e educacionais, o que exige um entendimento cada vez mais aprofundado em todos os aspectos. Afinal, o modelo de capitalismo que nos é dado é um modelo excludente, que tem, entre
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1A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a agência das Nações Unidas que tem por missão promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade,