Economia solidaria

Economia solidária, juventude e educação – ensaios sobre educação e trabalho associado. Os rumos da esperança.

O trabalho associado,vem ganhando espaço em nossa sociedade. Tem sido uma forma de enfrentamento ao trabalho na perspectiva do capital, à medida que esse se precariza. Especialmente se voltarmos o olhar para o trabalhador e o próprio ambiente. O primeiro que se desumaniza e o segundo que se degrada. O trabalhador em pauta é o jovem e o adulto nosso estudante da EJA, frequente ou matriculado. Ou ainda, o aluno em potencial, que teve o acesso à educação escolar negado, independente das causas e por falta de maior escolaridade dificuldade de acesso ao mundo do trabalho. A economia Solidária pretende ser a ferramenta para superar algumas promessas não cumpridas pelo capital para se contrapor ao desemprego estrutural, a eliminação de postos de trabalho, a precarização destas relações e o aumento da informalidade, isso tudo, a partir da globalização da economia, como já discutimos. Introduzir a temática Economia Solidária – ES – no Currículo da EJA, trata de apontar possibilidades e alternativas a jovens e adultos estudantes, para enfrentar os desafios e competições existentes no capitalismo, inclusive à sobrevivência. O trabalho, enquanto atividade econômica tem sido apontado pelas pesquisas que tratam da EJA, como o principal responsável pela evasão escolar. Economia Solidária permite reafirmar os eixos norteadores do currículo da EJA. educadores precisamos ampliar o nosso entendimento a respeito da educação e entender que ela não acontece exclusivamente na escola e especificamente em sala de aula, nem só de maneira formal. A educação nesta concepção é uma construção que se efetua durante toda a vida. O que implica ampliar a compreensão acerca dos tempos e espaços de onde ela ocorre. A EJA em Mato Grosso deve garantir o direito de jovens e adultos ao conhecimento. Atende uma demanda