Economia Solidaria
1.A economia solidária como objeto histórico e do presente.
1.1 Ideias fundamentais Desde a invenção do individualismo, as sociedades e grupos humanos vêm passando por transformações extremamente profundas. Com o advento dos processos de produção desenvolvido pela técnica industrial e com a efetivação da máquina no meio produtivo, cresceu desde então uma massificação da mão de obra e a formação de uma classe social que explora o trabalho alheio, o capitalista, esse que subjuga as demais classes e tem com ela uma paradoxal relação que vai além do ato de produzir, se infiltrando na lógica organizacional da sociedade. A destruição maciça do coletivo vem tornando os indivíduos cada vez mais “vazios” pela alienação do trabalho no processo de produção, “A alienação é a face que brota aguda da globalização financeira, da globalização do dinheiro” (Milton Santos). Desse modo nota-se que as relações dos indivíduos são levadas a uma síntese equivocada aonde existem apenas produtos e consumidores, suplantando assim qualquer esclarecimento acerca dos processos intelectuais que regem os fluxos e fixos assim como a economia como um todo. Essa marginalização com que vêm passando os trabalhadores desde os primórdios da revolução industrial, comprometeu e sufocou em grande parte o espírito de cooperação que sempre foi marca importante da relação de trabalho do humano em tempos de outrora. A solidariedade que antes permeava os grupos humanos e que mesmo havendo certa opressão, havia ela de forma indireta do homem com a terra não do homem com outro homem a qual era explorado, trazia uma unidade e igualdade principalmente antes da criação dos estados nacionais aonde culturalmente na Europa (principalmente na Alemanha, Inglaterra e França) houve as assimilações das etnias regionais e a criação de nações que eliminou as diferenças, mas criou as desigualdades sociais. Antigos grupos