Economia Política
Nas teorias e ciências sociais não existem formulações neutras. Há sim muita controvérsia, polêmica, oposição, pois lidam com interesses muito determinados de classes e grupos sociais(interesses materiais).
A Economia Política passou a ser reconhecida nos primeiros vinte anos do século XIX.
A Economia Política Clássica vai de meados do século XVIII aos inicios do século XIX. Começou na Inglaterra.
Apresenta duas Características:
1) A natureza da teoria: a compreensão das relações sociais que estava surgindo na crise do antigo regime; a compreensão do modo de funcionamento da sociedade que estava nascendo .
A economia política se erguia como fundadora de uma teoria social, discutindo e formulando políticas concretas que envolviam impostos, moedas, comercio, preços, etc.
2) O modo como os autores clássicos trataram o dinheiro, o capital, o lucro, o salário o mercado, a sociedade privada, etc. Eles entenderam como naturais as principais categorias e instituições econômicas. Expressaram o ideal da burguesia quando conduziam a revolução que destruiu o antigo regime.
Os autores eram objetivos e não neutros, pois defendiam uma ordem social mais livre e avançada que a da feudalidade.
Entre 1825/1830/1848 se dá a crise e dissolução da “Economia Política Clássica”,
A Economia Política pregava a liberdade, igualdade e fraternidade, porém a revolução burguesa era apenas política. Resultou no domínio de classes da burguesia conservando o regime que estabelecera. Instala-se o confronto entre a burguesia conservadora e segmentos trabalhadores - o proletariado revolucionário.
A burguesia abandona seus principais valores e ingressa na sua decadência ideológica (1848).
A teoria clássica do “valor trabalho”, nas mãos de pensadores ligados ao proletariado , demonstra o caráter explorador do capital, cujo representante é a burguesia, em face do trabalho ( representado pelo proletariado).
A teoria do valor trabalho foi desenvolvida pelos clássicos por que