Economia política e serviço social
Capítulo 3 – Produção de mercadorias e modo de produção capitalista Sabemos que no Feudalismo a riqueza está na acumulação de mercadorias e o valor da mercadoria é medido por seu valor de uso. Mercadoria é valor de uso + valor de troca. Para que ocorra a produção de mercadorias é necessária a existência da divisão social do trabalho e a propriedade dos meios de produção. Na Produção mercantil simples, o dinheiro era apenas um meio de troca (M – D – M) e na produção Capitalista, os ganhos (lucros) são à base do capital comercial (D – M – D). Em ambas supõem a divisão social do trabalho e a diferença entre elas é que no sistema mercantil simples é essencial a exploração da força do trabalho e na produção capitalista essa força de trabalho é comprada por meio do salário. De fato, a produção capitalista se expressa de forma que a força de trabalho se converte em mercadorias, sendo: D – M – D’ (Dinheiro – Mercadoria – Dinheiro Acrescido). Portanto, D+ (Dinheiro + Lucro) e D’ (Dinheiro + Mais-valia) e o que diferencia o capitalismo é que o salário paga a força de trabalho, o que aumenta o grau de exploração. Acumulação primitiva ocorreu no regime feudal e com ela surge o capitalismo, que é a relação do capital X Trabalho. O alicerce do capitalismo é a acumulação primitiva. Com a acumulação primitiva surgiu a divisão de classes. O valor de uma mercadoria é medido através do trabalho empregado para sua produção e lembrando que o valor de troca é também o valor que a mercadoria expressa para seu uso. O dinheiro é justamente uma mercadoria que todas as mercadorias são calculadas de acordo com seu valor. O dinheiro se expressa como: Equivalente geral: Equipara todas as mercadorias; Meio de troca: Possibilita a circulação das mercadorias; Medida de valor: Oferece um padrão para todas as mercadorias; Meio de acumulação: Pode ser guardado para usar depois; Meio de pagamento universal: Surge para quitar dívidas.