Serviço social e economia política
O modo de produção capitalista coloca o trabalhador como mera peça de uma engrenagem, sendo obrigado a vender a sua força de trabalho, por um preço aviltante, além de ter uma apropriação indébita, que se transforma em mais-valia.
Para Marx (1996, p. 424),
Tudo é diferente quando observamos o processo de produção do ponto de vista do processo de valorização. Os meios de produção transformaram-se imediatamente em meios para a absorção de trabalho alheio. Não é mais o trabalhador quem emprega os meios de produção, mas os meios de produção que empregam o trabalhador. Em vez de serem consumidos por ele como elementos materiais de sua atividade produtiva, são eles que o consomem como fermento de seu próprio processo vital, e o processo vital do capital consiste apenas em seu movimento como valor que valoriza a si mesmo.
O trabalhador se torna sujeito alienado, sendo totalmente cooptado pelo capital. Neste processo de alienação, ele não se dá conta de sua situação de explorado, ficando à mercê do capitalista. Este também, se encontra alienado pelo capital, sendo consumido pela perspectiva de lucro a toda e qualquer forma, não se dando conta de que é um escravo do lucro. Enquanto o trabalhador é escravo pela sobrevivência.
Os meios de produção se encontram nas mãos do capitalista, que usufrui do seu lucro cada vez maior, em detrimento da miséria do proletariado.
A riqueza é constituída por todos, mas a apropriação da riqueza, pertence apenas ao capitalista. Para o trabalhador resta apenas vender a sua força de trabalho ao capitalista, ficando alijado de suas necessidades mais prementes. Na realidade, o que vemos é um processo inversamente proporcional, pois, enquanto o capitalista cada vez mais enriquece, o trabalhador cada vez mais fica à margem da sociedade. Isto é claro, quando ainda consegue vender a sua única